Além de ser o estado com mais investimentos públicos estaduais por habitante do País e destaque na transparência e gestão, Mato Grosso do Sul busca uma outra marca importante: a da assistência social. Nesta sexta-feira, o programa Mais Social foi regulamento e o secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica, Sérgio Murilo Mota, afirmou que a área social será o novo foco da gestão Reinaldo Azambuja.
“O Mais Social é um golaço do governador Reinaldo Azambuja. E esse gol teve grande contribuição da secretária de Direitos Humanos e Assistência Social, a Elisa Cleia. Ela realmente se debruçou e teve a sensibilidade de convencer o governador. Tem um monte de vulneráveis que apareceram aí por causa da Covid”, explicou Sérgio Murilo, em entrevista ao programa Noticidade, da FM Cidade 97,9.
“É um governo que não é só o concreto, o asfalto. É um governo sensível à sociedade, aos carentes e aos mais pobres. Cem mil famílias serão atendidas com o cartão magnético e poderão efetuar a compra de alimentação e insumos para a sua higiene”, acrescentou.
O novo programa vai ampliar a cobertura que já era feita pelo “Vale Renda”, que hoje atende 30 mil famílias, com o valor de R$ 180. E as famílias que já eram beneficiadas serão transferidas gradativamente.
Entre os critérios para a inclusão no programa estão ter renda familiar de meio salário e crianças matriculadas e com frequência regular na escola. Famílias com idosos terão prioridade. O Mais Social vai abranger todos os municípios do Estado, tendo o objetivo de promover a segurança alimentar.
Sérgio Murilo afirmou ainda que o Governo do Estado tem trabalhado para salvar vidas, mas também para preservar a economia e os empregos. “Na verdade é uma conjugação de fatores muito difíceis de fazer. Elas são antagônicas entre si, a saúde e a economia. Preservar vidas nesse momento de Covid e manter a economia de forma produtiva é uma conjugação muito difícil de fazer e esse é o objetivo e a vontade do Governo do Estado. Logicamente, nós sabemos que salvar vidas é muito mais importante, mas não podemos deixar de entender que fazer o equilíbrio entre a produção e geração de emprego e renda e as condições de pagamento de tributos para poder o Estado funcionar e o País funcionar, é muito importante. Então, nós, o Governo do Estado, temos feito um trabalho muito forte nesse sentido”.
O secretário afirmou ainda que a gestão estadual não tem medido esforços para ampliar a vacinação contra a Covid-19 e que decidiu prorrogar a cobrança de ICMS de bares e restaurantes porque é o setor mais afetado pelas medidas tomadas para evitar a proliferação do coronavírus. “É um gesto muito forte que o Governo do Estado atenda o setor de bares e restaurantes, que foi muito afetado pela pandemia. Dessa forma, o governador paulatinamente vai estudando setor a setor e entendendo o que é possível o Estado fazer”.
Paulo Fernandes, Subcom
Fotos: Chico Ribeiro