A secretária adjunta de Governo e Gestão Estratégica, Ana Carolina Araújo Nardes, foi uma das autoridades condecoradas com a medalha “Tenente-Coronel PM Ana Neize Baltha”, destinada a homenagear personalidades que se destacaram em prol do trabalho realizado para proteção e combate à violência contra as mulheres em Mato Grosso do Sul. A cerimônia foi realizada hoje (25), no gabinete do comandante Geral da Policia Militar de Mato Grosso do Sul, Renato dos Anjos Garnes, na sede administrativa da intuição.

Durante a solenidade, ela falou sobre o sentimento de receber a honraria e da relevância dessa comenda. “Fico muito feliz pela lembrança, agradeço a toda a Polícia Militar por me possibilitar viver esse momento singular e tenho certeza que isso é fruto do trabalho que venho fazendo para que a representatividade e a inclusão da mulher sejam mais efetivas na sociedade”, comemorou Ana Nardes.

Essa foi a primeira vez que a homenagem foi concedida em formato de medalha. Anteriormente, os títulos eram entregues aos agraciados como um prêmio, até que em 2023 o governador do Estado, Eduardo Riedel determinou a atualização da honraria para o modelo de outorga vigente.

Para a secretária, a comenda confirma o trabalho da PM que, alinhada ao Governo do Estado, busca promover o bem-estar social e a segurança de todos os segmentos da sociedade. “Mais do que uma solenidade, na verdade é uma demonstração completa do compromisso do nosso governo com políticas públicas permanentes voltadas a proteção e defesa da mulher em diversas áreas. Essa medalha não é um mérito meu, mas sim de todos que tem se dedicado em promover o protagonismo feminino e uma era de mais igualdades”, contou.

Outras autoridades também foram homenageadas durante o evento no gabinete do comadante, como a primeira dama, Monica Dias Riedel, a Procuradora Geral do Estado, Ana Carolina Ali e o Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul, Alexandre Magno Benites de Lacerda.

Proteção

A PM mantém o Promuse (Programa Mulher Segura da Polícia Militar), institucionalizado em 2018 para auxiliar as mulheres vítimas de violência doméstica, com todo o suporte necessário para o rompimento desse ciclo da violência. A equipe de policiais militares do programa fiscaliza as medidas protetivas de urgência, realiza palestras de prevenção primária, além de auxiliar o Judiciário e o Ministério Público através de relatórios de riscos individuais.

Também está em funcionamento desde 2001 no Estado, a Casa Abrigo para mulheres em risco de morte iminente em razão da violência doméstica. O local é um equipamento protegido, sigiloso e temporário, no qual as usuárias permanecem por um período determinado.

Alexsandro Nogueira - assessoria da Segov

Fotos: Bruno Resende