Campo Grande (MS) – Mesmo diante de uma conjuntura financeira difícil na economia brasileira, que combina baixa confiança e queda de investimentos em setores importantes para a população, o governo do estado permanece investindo em políticas públicas efetivas e ações preventivas consideradas essenciais para resgatar a confiança na vida em sociedade.
É o caso da parceria com o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), definida por meio de um edital publicado em 2017, em que Mato Grosso do Sul aparece como referência internacional para a implementação de um programa social intitulado “Escola Segura, Família Forte”.
O projeto analisa a interação social entre escola, polícia e comunidade e avalia se a eficácia de uma política pública de segurança nas instituições melhora os indicadores escolares das 60 unidades de ensino atendidas pelo programa.
“Uma atitude inovadora, um projeto que já nasceu com um acompanhamento científico e com a finalidade de medir qual foi o impacto do programa em termos de inibir epidemias sociais como violência e drogadição”, avalia Thanner Nogueira, Superintendente do setor de Gestão Estratégica da secretaria de Governo, responsável pelo apoio metodológico e monitoramento do projeto.
Na próxima segunda-feira (17) o técnico do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), Eduardo Fagre e representantes da Segov participarão, na Governadoria, de uma reunião estratégica para discutir o encerramento da coleta de dados para o levantamento final do programa. O resultado desta avaliação será divulgado no mês agosto, com um diagnóstico preciso a respeito da presença policial nas escolas como agente motivador para fortalecer a sensação de segurança nas comunidades atendidas bem como a melhora no desempenho escolar dos alunos.
Segundo Thanner, outra característica importante deste levantamento está na análise combinatória dos resultados: se com o aumento dos gastos em políticas públicas melhoram os indicadores sociais em segurança e educação.“Quando sabemos onde a política pública funciona bem conseguimos alocar melhor os recursos, equipamentos e a melhora formação profissional”, ressalta.
O Brasil é membro pleno do CAF desde 2008. A instituição, que nasceu como Confederação Andina de Fomento (por isso a sigla CAF), toma e empresta recursos a seus 19 países integrantes – fora da América Latina, apenas Portugal e Espanha participam com fatias pequenas em aportes e empréstimos-, além de buscar financiamento no mercado.
Assessoria de Comunicação da Segov.