A partir deste domingo, dia 13, até o próximo dia 24 de junho, está em vigor a nova classificação do mapa de risco para infecções por covid-19 nos 79 municípios de Mato Grosso do Sul – o Prosseguir.
As mudanças levam em consideração a superlotação nos hospitais, que registram taxa de ocupação global de leitos de UTI/SUS acima dos 90% nas quatro macrorregiões de saúde do Estado (Campo Grande, Dourados, Corumbá e Três Lagoas).
De acordo com o Secretário de Governo e Presidente do Comitê Prosseguir Sérgio Murilo a nova deliberação do Programa, juntamente com as solicitações da Assomasul e pelos dados apontados no último relatório as medidas mais rígidas são necessárias, “o aumento exponencial de números casos e a falta de leitos de UTI em todo estado é preocupante. As novas decisões do Prosseguir de medidas mais rígidas são necessárias para contermos a proliferação do vírus, as medidas de biossegurança são a única forma de não contrair o vírus, é preciso evitar a todo custo a aglomeração, para que a proliferação da doença diminua e somente a contribuição consciente da população pode gerar bons resultados. ”
De acordo com a nova situação epidemiológica 7 cidades estão classificadas na bandeira laranja, de grau de risco médio, 29 foram colocadas na bandeira vermelha, de risco alto e 43 subiram para a bandeira cinza, que é o grau de risco extremo.
Também foram alteradas as classificações das atividades e dos serviços, por faixa de risco, considerados essenciais, não essenciais de baixo risco, não essenciais de médio risco, não essenciais de alto risco e não recomendados.
Nos municípios com a bandeira cinza, por exemplo, podem funcionar apenas as atividades essenciais; nas cidades com bandeira vermelha está permitido o funcionamento de atividades essenciais e não essenciais de baixo risco.
Onde vigorar a bandeira laranja, podem funcionar atividades essenciais e não essenciais de baixo e médio risco; e os municípios classificados na bandeira Amarela ficará permitido o funcionamento de atividades essenciais e não essenciais de baixo, médio e alto risco. Com as novas regras, o programa, que antes recomendava, agora determina.
Mariellyn Batista, Segov